Paulo Portas foi reeleito líder do CDS-PP com 85,93% dos votos e Telmo Correia fica à frente da Mesa do Conselho Nacional numa eleição em que os opositores de Paulo Portas apostavam com a candidatura de Nobre Guedes. O XXV Congresso decorreu em Oliveira do Bairro. No discurso, diante do primeiro-ministro Passos Coelho, Portas pediu ao PS para não prejudicar o fim do programa de resgate financeiro, e avisou que depois da saída da troika vai ser preciso mudar algumas políticas no Governo.
“Vamos ter que mudar o chip. No pós Troika dependeremos de nós, dos mercados e da sua confiança independentemente de apoio cautelar ou não apoio. Há reformas que têm que ser pensadas, que devem merecer esforço de consenso e que devem procurar entendimento”, advertiu Portas que desafiou o PS a consensualizar medidas. “Terminar o resgate é mais importante do que ser popular. Não é possível querer que Portugal chegue a Maio em condições de cessar o contrato com a Troika e ao mesmo tempo querer que o Tribunal Constitucional invalide toda ou qualquer medida. Prometer tudo e o contrário de tudo não vai dar . Dizer que se é contra qualquer redução de despesa e a favor de qualquer baixa de impostos na cola. As pessoas já sofreram demais. A demagogia e o tempo e o reino dos demagogos terminou”. |