Senos da Fonseca considera que a apresentação e batismo da bateira “Ílhava” é o regresso do Museu Marítimo às origens da história da região em que se insere pela forma como vai valorizar a importância da ria na vida da comunidade.

A apresentação de uma nova bateira é um dos momentos altos do 1º aniversário do aquário de bacalhaus do Museu Marítimo de Ílhavo que será celebrado este sábado. Para o especialista em embarcações da ria, a bateira Ílhava é merecedora desse destaque.

“O museu está a começar a escrever a história de Ílhavo pelo começo e não, como tem sucedido, pelo fim mesmo que o fim tivesse um papel importante. Esta bateira foi importante da formação de gente que veio a ter filhos que foram para a marinha mercante”.

Senos da Fonseca fala, ainda, de uma bateira que acabou por ter influência noutros pontos do litoral português. “É também bateira de referência na laguna porque apareceu no século XVI. Depois com o declínio da laguna, no fecho da barra, a população fugiu e levou a bateira para o Tejo para ensinar as artes. Escreveram páginas memoráveis na história do Tejo”.

O dia promete atividade especial e ficará marcado pela remodelação da Sala da Ria. O programa prevê atividades como “mergulhador por um dia”, teatro de marionetas e a apresentação e batismo da Bateira Ílhava. Dia especial que termina com a apresentação de produtos da empresa ALGAplus instalada na incubadora de empresas do CIEMAR.