O presidente da Câmara de Aveiro mantém o calendário das ações traçadas na campanha para os primeiros dez meses de mandato. Na resposta a deputados do PCP e do movimento “Juntos por Aveiro”, o autarca assumiu que há medidas já tomadas e assumidas na lista de 10 prioridades e considera que a reestruturação da dívida será elemento central na reforma da Câmara de Aveiro.
"Cumpriremos as medidas assumidas. Uns riem e outros choram mas cumpriremos. Algumas já estão cumpridas. Estamos a viver o início do terceiro mês mas gosto da ansiedade de alguns de vós, da perspetiva positiva. Jorge Nascimento já fala de um segundo e terceiro mandato. Temos que gerir com dívida. Apenas tem que ser em patamares de sustentabilidade. Há aqui um trabalho de reestruturação financeira e estamos a estruturá-lo e vamos consegui-lo”.
Na resposta às questões levantadas sobre as implicações da candidatura ao Fundo de Apoio Municipal, o autarca esclareceu ainda que o fundo de apoio municipal a que o município de Aveiro pretende recorrer não significa perda de autonomia.
"Ninguém vem mandar em nós. Aquela frase infeliz do ex-secretário de Estado, Paulo Júlio, de que havia um gestor nomeado para cada Câmara foi corrigida pelo próprio e não está na lei. Quando assumirmos um compromisso, o compromisso não vai ter cheque em branco. Não há contratos sem obrigações”. |