Aprovado com os votos do PSD e CDS (o PS absteve-se), o Orçamento da Câmara de Vagos para 2014 é “mais realista”, elaborado com base na “transparência, rigor e verdade”.
Adequado ao esforço imposto pelo plano de ajustamento financeiro, cumprimento das regras do POCAL e à proposta do Orçamento de Estado para 2013, o Orçamento visa diminuir o endividamento total da autarquia, que em Novembro de 2012 assinou contrato de empréstimo, com a DGTF, pelo prazo de 14 anos, no valor de 3,5 milhões de euros.
Ultrapassa os 18 milhões de euros, tendo baixado seis milhões em relação a 2013, e de acordo com o presidente da autarquia, Silvério Regalado, vai ao encontro das “reais necessidades das pessoas”, com a preocupação de não onerar os vaguenses.
Para além de manter as taxas de IMI no seu valor mais reduzido, o executivo camarário compromete-se a pôr em dia, “de forma inequívoca”, as dívidas com as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS’s), e também com a Misericórdia local.
Tratam-se de organismos absolutamente “fundamentais”, no “combate à exclusão e desigualdades sociais”, admite Silvério Regalado, confirmando que o município volta a apostar na criação de condições para “atrair novos investimentos geradores de riqueza e de emprego”.
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