O Tribunal de Ovar absolveu, ontem, Manuel Godinho, o empresário de sucatas que era acusado de ter mandado dar 2.500 euros a um fiscal do Ministério do Ambiente, por não haver qualquer prova que o dinheiro tivesse sido entregue ou que houvesse fiscalização.
A acusação do DIAP do Ministério Público de Aveiro referia que Manuel Godinho teria mandado entregar 2.500 euros a um fiscal do Ministério do Ambiente para o mesmo não o autuar devido a extracção de areias numa propriedade sua, a Quinta dos Ananases, em Ovar, em 2009. Mas ao fiscal competia apenas vigiar a Ria de Aveiro e nunca inertes ou resíduos sólidos, segundo foi afirmado no julgamento, pelo seu responsável hierárquico.
Em face dessa falta de provas, o próprio procurador do Ministério Público limitara-se a “pedir justiça”, aquando das alegações finais.
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