O Presidente da Câmara de Ílhavo diz que não está nas suas previsões negociar a redução de horário semanal das 40 para as 35 horas de trabalho. O Tribunal Constitucional deu razão ao Governo mas há abertura na Lei para um acordo com os sindicatos. O autarca de Ílhavo salienta que a prioridade é trabalhar "com intensidade" e "sem perder muito tempo a pensar nas reduções". Diz que o país "deve aproximar as realidades laborais no sector público e privado". "Em Portugal vivemos um problema complicado. Com todos os problemas que temos andamos preocupados se trabalhamos mais uma hora por dia. Isso não nos devia preocupar muito. Efectivamente os funcionários da Câmara de Ílhavo trabalham 40 horas e todos deveríamos estar preocupados em trabalhar e produzir mais e não em diminuir a 'carga' horária", disse na Terra Nova. "Somos todos portugueses e acho que isto é quase como aquela questão da Segurança Social, uns tem ADSE outros tem outros benefícios e outros não tem nada. Porque é que as 'pensões' não tem uma regra única aplicável a todos os portugueses", questionou. "Porque diabo uns tem regalias e outros não tem nada, é incompreensível. Os portugueses deveriam ser tratados todos por igual, enquanto assim não for é uma grande chatice", referiu em declarações à margem do acordo celebrado entre a Câmara de Ílhavo e a Algaplus para a instalação na incubadora de empresas do Município de Ílhavo, localizada no Centro de Investigação e Empreendedorismo do Mar (CIEMar-Ílhavo). |