Arranca hoje o julgamento de uma mulher acusada pela morte do seu filho, recém-nascido, seguida da sua ocultação na bagageira do seu automóvel. Este caso remonta a de maio de 2011 quando a mulher, professora de 42 anos, entrou em trabalho de parto na casa de banho da EB1 de Carvalhais, na freguesia de Ponte de Vagos, onde lecionava, dando à luz «um feto de idade gestacional superior a 37 semanas, sem quaisquer malformações orgânicas ou disfuncionais».
Depois de cortar o cordão umbilical do recém-nascido, «a arguida colocou-o dentro de dois sacos de plástico, na bagageira do carro, onde permaneceu dois dias e acabou por morrer asfixiada», refere o Ministério Público citado pela Agência Lusa.
A mulher, natural de Ouca mas a residir na Palhaça (Oliveira do Bairro), casada e com dois filhos de quatro e nove anos, está acusada de um crime de homicídio qualificado e outro de profanação de cadáver.
Na contestação, a arguida diz que os factos não se passaram da forma descrita na acusação. |