O presidente da instituição “Florinhas do Vouga” diz que há menos sem-abrigo que passam por Aveiro mas mais que estabilizam a sua vida na cidade. Para o Padre João Gonçalves numa avaliação feita com dados recentes seriam necessárias perto de 60 casas para alojar os sem-abrigo. A prioridade é encontrar formas de alojamento mas não a qualquer custo. “Com conceitos ligeiramente diferentes dos que por aí existem. Em vez de termos um hotel, casarão ou armazém onde as pessoas podem abrigar-se à noite, tomar um duche, dormir e ir embora, há um conceito experimentado e avaliado com efeitos mais visíveis. São casas. Não uma casa tipo armazém mas uma casa individualizada. Cada sem abrigo ter uma casa arrendada com a ajuda do Estado ou de uma IPSS. Primeiro dar-lhe casa e depois tratar da pessoa”. |