Mateus Brandão não é só um arquitecto. É também um viajante. Nos dias que correm é mais viajante do que arquitecto. Este jovem de Santa Maria da Feira, pouco acima dos 30 anos, não conseguiria esgotar a sua energia e o seu tempos apenas em frente a um estirador a desenhar edifícios. Embora não tenha abandonado a sua profissão – “exerço desde que haja trabalho”, diz ao Diário de Aveiro -, é a viajar que tem passado boa parte dos seus últimos anos.
O seu projecto mais ambicioso virou um livro, recentemente publicado. “De Cabo a Cabo” (editado pela Parsifal) narra a viagem que empreendeu em 2011 entre a Noruega e a África do Sul, unindo, por via terrestre e recorrendo sempre que possível ao comboio, os pontos mais a norte da Europa e mais a sul de África.
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