Revelar o homem que está por trás do Prémio Nobel, das investigações científicas e das descobertas é a proposta da Casa-Museu Egas Moniz para hoje (sessões às 1030 e às 12.30 horas) com a iniciativa “Recantos do Marinheiro”.
Os objectos do professor e espaços não conhecidos da Casa-Museu permitem um encontro intimista com Egas Moniz e as suas distintas facetas, promete a direcção da unidade museológica, em Avanca. Nesta iniciativa os visitantes poderão “olhar para aspectos de carácter mais intimista de Egas Moniz, desde entrar no seu quarto de vestir a apreciar a sua cartola e cheirar o perfume que utilizava”, explica João Alegria, vereador da cultura da Câmara de Estarreja.
As particularidades de um espaço, a história de uma peça, a paisagem vista a partir de determinados sítios da casa são o mote para uma visita “mais fluida e sensorial”, limitada a 12 participantes por sessão.
Será, promete o autarca estarrejense, uma experiência “muito interessante, com especial gosto e sensibilidade para aspectos desconhecidos pelo público”.
A Casa-Museu Egas Moniz existe desde 1968, funcionando na Casa do Marinheiro, onde nasceu. Para salvar o edifício da ruína, o vencedor do o Prémio Nobel de Medicina e Fisiologia em 1949 mandou-o reconstruir em 1915 segundo um projecto do arquitecto Ernesto Korrodi. Além do seu valor arquitectónico, a casa, situada na Quinta do Marinheiro, tem diversas obras de arte no seu interior, da autoria de Carlos Reis, João Reis, Falcão Trigoso, Eduarda Lapa, Silva Porto, Henrique Medina, José Malhôa ou Abel Salazar.
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