A maioria dos formandos que saem da Escola Profissional de Aveiro (EPA), a maior do país, actualmente com 1200 alunos, são aproveitados
pelas empresas atraídas pelos programas de incentivos ao emprego jovem. O director Jorge Castro assume, no entanto, que os empregadores, muitas vezes, não vão além dos estágios profissionais e limitam-se a beneficiar de mão-de-obra qualificada para não contratar colaboradores a quem tivessem de pagar por inteiro. "a tutela deverá desenvolver outra monitorização para perceber quais as empresas que investem num trabalho continuado, num processo de contratação efectiva, e as outras que se aproveitam de um mecanismo existente", disse. Marco Neves, de 19 anos, concluiu os três anos de formação com forte vertente profissional em marketing e comunicação. Agora é um dos três ex-alunos que integram a equipa técnica do 'Canal Central', uma televisão regional dinamizada pela Escola Profissional de Aveiro. "O meu trabalho resume-se à captação de imagens e edição de reportagem. Aqui ficamos bem preparados para ingressar no mercado de trabalho". A Escola Profissional de Aveiro colabora com meio milhar de empresas e a taxa de empregabilidade é na ordem dos 80%. |