A fusão de municípios, proposta no “guião para a reforma do Estado’, apresentada recentemente pelo vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, nem merece um comentário do líder da concelhia de Aveiro do PS, Eduardo Feio. “Não é um documento válido para uma reforma do Estado, é um manifesto eleitoral de um qualquer partido em campanha legislativa”, disse ao Diário de Aveiro, momentos antes de se iniciar o “I Encontro de Autarcas Eleitos nas lista do PS”, realizado este fim-de-semana em Eixo.
Segundo o ex-candidato à Câmara de Aveiro, eleito vereador para o executivo presidido pelo social-democrata Ribau Esteves, o documento apresentado por Paulo Portas “não tem a profundidade e fundamentação necessária para ser um verdadeiro guião para uma discussão no quadro nacional e exigia outro tipo de esforço do Governo”.
Nomeadamente, uma análise sobre o desenvolvimento destas questões noutros países da Europa, como disse ao Diário de Aveiro. Para Eduardo Feio, falta a demonstração de uma “política estratégica para o que deve ser o Estado português no séc. XXI”.