A demora no atendimento nas urgências do Hospital de Aveiro foi um dos motivos que ontem levou um homem a associar-se à manifestação promovida por profissionais e utentes do Centro Hospitalar do Baixo Vouga. “Tenho um familiar que se magoou na cara às 10 da manhã de um dia e às 11 da noite ainda não tinha sido atendido”, relatou o popular ao Diário de Aveiro.
A manifestação à porta do Hospital de Aveiro, convocada para dia de greve da função pública, contava com poucos aderentes ao início da manhã. Alguns médicos, enfermeiros, auxiliares e utentes juntaram-se na entrada principal da unidade de saúde logo pelas 9 horas. Uns quantos empunhavam cartazes que iam exibindo a quem passava. “Não fujam com o rabo à seringa”, “Lutamos pelo respeito contra a humilhação”, “Os enfermeiros fazem a diferença, nunca baixaremos os braços”, lia-se. O comunista Miguel Viegas, que já foi candidato à Assembleia da República ou à Câmara de Aveiro, e Adelino Nunes, coordenador da União de Sindicatos de Aveiro, não quiseram faltar.
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