Ricardo Sousa já joga ao serviço do Gafanha e admite que a opção pelo futebol distrital está relacionada com a forma como se sente acarinhado no GD Gafanha e pela possibilidade de ficar a jogar e treinar perto de Aveiro. A paixão pelo futebol "pesou na hora da decisão" e o atleta voltou ao ativo depois de algum tempo em que treinou no Gafanha "apenas para manter a forma". Diz que encontrou um clube sério e com margem de crescimento. "Senti que o Gafanha tem um projecto sólido. A equipa está a crescer. Os responsáveis são gente séria e ambiciosa. Senti que era um projecto bom para mim porque me permite estar perto de casa e simultaneamente continuar a jogar futebol. Defenderei o emblema que tenho ao peito com todas as minhas forças", assegurou em entrevista ao programa 'Segunda-Parte'. Ricardo Sousa está de regresso ao futebol aos 34 anos. Estreou-se no último domingo em Cucujães na vitória dos gafanhenses por 1-0. Sobre a carreira em que representou clubes como a Sanjoanense, FC Porto, Beira-Mar, Boavista e Hannover, admite que jogar na liga alemã "foi especial", mas coloca a vitória na Taça de Portugal ao serviço do Beira-Mar como o "momento mais alto". "A conquista da Taça ao serviço do Beira-Mar foi o momento mais marcante. Não é todos os dias que um clube assim conquista um troféu daquela dimensão. O meu pai ao leme e eu a marcar o golo da vitória, foram sensações indescritíveis", revelou. Ricardo Sousa admite que poderia ter feito outro percurso se tivesse 'levado' o futebol como prioridade. "Tenho a certeza que a minha carreira poderia ter levado outro rumo. Fazendo uma retrospectiva, se eu tivesse levado o futebol mais a sério teria feito mais do que o que fiz. Nunca me dediquei ao futebol a 100 por cento. O futebol nunca foi uma prioridade na minha vida, em parte sinto tristeza porque sei que poderia ter ido muito mais longe na carreira", reconheceu. Ricardo Sousa, uma vida ligada ao futebol e que fica marcada, agora, pelo ingresso no Gafanha, aos 34 anos. |