Depois de cumprirem a sua missão nas campanhas eleitorais, o que acontece aos cartazes de propaganda que os partidos colocam por essas ruas do país fora? A Viver 100 Fronteiras, uma organização não governamental (ONG) com sede em Fiães, Santa Maria da Feira, tem uma proposta a fazer: aproveitar esse material para lhe dar uma segunda vida.
A ideia é recolher as telas usadas nos cartazes políticos e reconvertê-los em objectos considerados necessários na Guiné-Bissau, como tendas, mochilas ou sacos de colheitas.
Por exemplo um cartaz de Eduardo Cavaco, candidato do PS à Câmara de Santa Maria da Feira, pode ganhar uma nova utilidade nas mãos da Viver 100 Fronteiras. Depois de apelar ao voto no socialista, o cartaz teria como destino mais provável ser guardado num armazém e aí permanecer esquecido e sem préstimo.
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