“Obrigado D. António, em nome de Aveiro, em nome deste país”, disse D. António Francisco dos Santos, na celebração das cerimónias fúnebres de D. António Marcelino perante dezenas de membros do clero e a maioria dos bispos portugueses, incluindo o patriarca emérito de Lisboa, cardeal José Policarpo, o núncio apostólico (embaixador da Santa Sé), D. Rino Passigato, e o presidente da conferência episcopal, D. Manuel Clemente.
D. Rino Passigato leu uma mensagem enviada à diocese em nome do Papa, com as suas condolências, destacando o "serviço à comunidade" do falecido bispo.
D. António Marcelino foi nomeado bispo coadjutor da Diocese de Aveiro em 1980, tendo sido bispo residencial de 20 de janeiro de 1988 a 21 de setembro de 2006, quando foi substituído por D. António Francisco dos Santos.
O Bispo de Aveiro elogiou, ontem, o Bispo Emérito pela sua ação incansável e pelos projetos que soube conduzir até aos últimos dias da sua vida. D. António Francisco Santos falava na homilia das cerimónias fúnebres de D. António Marcelino para dar testemunho dessa presença na Igreja portuguesa, em particular na Igreja de Aveiro.
D. António Francisco dos Santos falou do bispo emérito como um homem “apaixonado pela Igreja” que promoveu “uma leitura atual” dos chamados “sinais dos tempos”.
O bispo declarou que a Diocese de Aveiro, que celebra os 75 anos da sua restauração, deve muito do que é hoje à entrega do falecido prelado, que “se deu com amor e fez da sua vida uma escola de dádiva”. “Nele se manifestaram a intensidade e a energia de uma vida sem cansaço”, acrescentou. |