Há muito que o Centro Cultural de Ílhavo (CCI) queria acolher uma residência artística em torno da música de orquestra, e para isso convidou a Orquestra Filarmonia das Beiras. “A ideia era termos no CCI a orquestra em permanência num determinado período de tempo, a trabalhar todos os dias com sessões abertas à comunidade e tendo por objectivo a apresentação de um concerto”, explicou ao Diário de Aveiro José Pina, director do CCI. Uma vez acordada a residência artística, faltava encontrar o tema inspirador desse trabalho de criação e esse surge com a aproximação dos 25 anos sobre o desaparecimento de Carlos Paião. “Feliz casamento de opiniões e ideias” é como este responsável classifica a parceria estabelecida entre a Orquestra e o CCI, que quis prestar uma homenagem ao compositor e cantor português que tinha a cidade de Ílhavo no seu coração.
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