O Rancho Regional da Casa do Povo de Ílhavo “simboliza, no seu folclore, o passado da vida do povo ilhavense, que sendo de tradição marítima, também tem como referência etnográfica a vida rural e a ligação à ria”, realçou João Reigota, presidente da direcção daquele rancho folclórico, na abertura da cerimónia oficial do 29.º aniversário da colectividade. Um momento que incluiu a inauguração da sede, do museu etnográfico e o lançamento do livro “Gafanha… Retalhos do passado”, da autoria de Maria Teresa Filipe Reigota.
A sede e o museu etnográfico ocupam as instalações da antiga escola primária da Gafanha da Boavista, edifício construído em 1977 pela Câmara Municipal de Ílhavo em terreno cedido, com essa finalidade, por Maria Francisca Azevedo Coutinho, cedência que agora foi renovada, pelo casal Maria Francisca de Almada de Azevedo Coutinho e João Paulo Vidal de Vilhena Magalhães Crespo.
A inauguração da sede culminou um trabalho desenvolvido ao longo dos últimos dez anos pela Junta de Freguesia de S. Salvador e pela Câmara Municipal de Ílhavo, como referiu Rufino Filipe, o presidente daquela junta de freguesia para quem o rancho regional é “um embaixador da freguesia de S. Salvador, por todo o lado, quer cá, quer no estrangeiro”.
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