Em dia de aniversário, baterias apontadas à tutela por situações “menos agradáveis”, que envolvem os bombeiros, as quais, segundo o comandante dos Bombeiros de Vagos, devem ser “urgentemente repensadas”. Em causa está, por exemplo, a alegada atribuição de meios necessários a “conta gotas”, e a falta de regalias (isenção de taxas moderadoras nos cuidados secundários de saúde, taxas de circulação automóvel e IMI, entre outras), aos operacionais que garantem “mais de 90 por cento da protecção civil na área de intervenção”.
De acordo com Miguel Sá, que denunciou a existência de diversas entidades “satélites e parasitas, altamente consumidoras” à volta dos bombeiros, não é normal que tenham sido criados “comandantes sem homens”. Trata-se, referiu, de uma clara “afronta e desrespeito”, para os comandantes de corpos de bombeiros com formação adequada.
Defendendo a urgência do “regresso” do extinto serviço nacional de bombeiros, para que o sector volte a ter representatividade, o comandante da corporação vaguense criticou o facto dos ministérios da Saúde e da Administração Interna pagarem, a outras entidades, os subsídios do trabalho realizado pelos bombeiros.
Críticas que seriam, mais tarde, retomadas pelo presidente da direcção, que pediu responsabilidades “a quem governa e legisla no conforto de um gabinete”.
Para Ricardo Fernandes, que reforçou o voto de confiança na Liga, a quem, no entanto, exigiu que “reivindique em nosso nome tudo aquilo a que temos direito”, é tempo de lutar em nome deste “exército da paz”, com e sem farda, que “pela força dos números podem e devem exigir mais, muito mais”.
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