Sendo este o ano que fecha o seu último mandato à frente da Câmara Municipal de Ílhavo, Ribau Esteves não podia fugir às referências a esse facto na sessão de inauguração da sexta edição do Festival do Bacalhau, que ontem teve lugar no Navio Santo André.
Ao seu estilo, após ouvir a intervenção do Grão-mestre da Confraria Gastronómica do Bacalhau, João Madalena, o autarca ressalvou que se “deve ao professor Reigota a ideia de criar as tasquinhas” e que só depois disso “se atribuiu a organização do evento à Câmara Municipal de Ílhavo com o objectivo de o recriar”.
O edil ilhavense lembrou ainda o apoio do “pai” da iniciativa quando depois decidiu transferir o evento para o jardim Oudinot, “um local que tinha estado abandonado, inóspito e esquecido durante décadas”. O certame que agora cresceu e se tornou “mega” e o próprio navio Santo André são bandeiras do concelho e da Gafanha da Nazaré e, por isso, também agradeceu o apoio de Manuel Serra, presidente da junta local.
E foi em jeito de despedida que Ribau Esteves assegurou que, apesar de não ter nascido no concelho, o une a Ílhavo uma paixão que “é o segredo do sucesso de muitas das histórias que aqui foram lançadas, escolhidas para valorizar a nossa gente”. Foi também a ocasião para lembrar que o balanço “é positivo” e que Ílhavo “tem ainda muito mais para crescer”. No seu caso pessoal, assegurou ter crescido e tornado “muito mais homem ao longo destes 15 anos”.
Os indefectíveis do “fiel amigo” não podem perder o Festival do Bacalhau que ontem se iniciou, no Jardim Oudinot, na Gafanha da Nazaré, numa iniciativa da Câmara Municipal local, em estreita colaboração com a Confraria Gastronómica do Bacalhau e várias associações do município. O certame tem um orçamento de 200 mil euros, mas o autarca garante que “será o primeiro a dar lucro, o que atesta a maturidade do festival e o mérito da sua gestão financeira”.
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