D. Maria Amélia Luísa Helena de Orleães (1865-1951) foi a última rainha de Portugal. Em 1908, no célebre Regicídio que ocorreu no Terreiro do Paço, em Lisboa, perdeu o marido, el-rei D. Carlos I, e o filho mais velho, D. Luís Filipe. Tornara-se rainha em 1989, quando tinha 24 anos, e reinou ao lado do seu marido até aos 43, quando se deu o Regicídio. Depois da implantação da República, exilou-se em Inglaterra, e depois em França. Mas tudo isto importa pouco para o que, realmente, queremos contar aqui. Ou talvez não.
D. Maria Amélia da Silva Maia é uma senhora que mora em Oliveirinha, e com quem o Diário de Aveiro passou uma manhã a conversar. A “nossa” D. Amélia não foi rainha. Bem, terá sido, à sua maneira, mas não foi rainha de Portugal. É isso que queremos dizer.
O que nos leva a colocar a última rainha que Portugal conheceu no início desta história são os encontros e desencontros que as suas histórias têm, e que vai além da coincidência do nome.
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