O juiz de instrução criminal de Aveiro, António da Costa Gomes, revelou ontem à tarde que não há quaisquer razões para submeter a julgamento várias figuras da televisão, que a juíza de Mamarrosa e o pai, condenado a 20 anos de prisão por matar o ex-genro, processaram.
Nuno Graciano, Vanessa Oliveira, Hernâni Carvalho, Paulo Sargento e Quintino Aires, assim como o engenheiro Celso Rio Mendes, tinham sido acusados particularmente pela juíza e pelo pai de alegada difamação, pedindo uma indemnização total de 60 mil euros.
“Este processo está condenado à nascença”, afirmou o magistrado na sessão pública em que anunciou a decisão de não julgar nenhum dos seis arguidos. É que, referiu o juiz, “foi provada a imputação judicial dos factos e os arguidos, ao chamarem-lhe assassino, isso é verdade, tirou a vida a outro de forma violenta”.
“Nuno Graciano, ao chamar xerife e cobarde, é normal. Está provada a verdade de tal imputação, quem usa a força, nomeadamente das armas, com quatro tiros pelas costas, tem uma atitude cobarde”, explicou o mesmo magistrado.
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