“É uma das maiores vitórias da minha carreira, um dos dias mais felizes. Ganhar aqui no Tour é muito importante. Já esperava há algum tempo voltar a ganhar. Duas vitórias aqui deixam-me muito feliz”, afirmou o corredor, de 26 anos, que já tinha vencido uma tirada na edição de 2011 da “Grande Boucle”.
Rui Costa concluiu isolado os 168 quilómetros da etapa, entre Vaison-la-Romaine e Gap, em 03:52.45 horas, depois de ter apostado numa fuga bem-sucedida, conquistando ainda o prémio da combatividade do dia.
“Sabia que a fuga podia chegar. Ontem [segunda-feira) tinha-me mentalizado que ia entrar na fuga. Foi um dia perfeito para mim, estava com muito boas sensações. Sabia que tinha de estar atento na subida, que a corrida ia ser movimentada. Era o terreno onde podia fazer a diferença, roubar alguns segundos. Consegui distanciar-me e assim pude fazer os últimos três quilómetros tranquilo”, referiu o corredor natural de Aguçadoura, concelho da Póvoa de Varzim.
O corredor enalteceu ainda a importância da vitória de hoje para a sua equipa, depois de o chefe de fila ter ficado afastado do “top-10” do Tour.
“Sem dúvida que esta vitória vai dar uma alegria muito grande à equipa. Acho que esta vitória deixa a equipa mais tranquila”, concluiu.
Com este triunfo, Rui Costa aproximou-se dos registos de Acácio da Silva, que venceu três etapas (1987, 1988 e 1989), e Joaquim Agostinho, com quatro triunfos (duas etapas 1969, 1973 e 1979), e destacou-se de Sérgio Paulinho, que tinha triunfado em Gap em 2010, e Paulo Ferreira (1984).
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