A acção judicial que a direcção beiramarense, liderada por António Regala, colocou contra a SAD e a 32 Group, geridas por Majid Pishyar, teve, ao final da tarde de ontem, a decisão que o clube esperava: foi decretada a providência cautelar que arresta os passes dos jogadores e todas as receitas da SAD “auri-negra” em favor do clube.
Com esta tomada de decisão do tribunal, o Beira-Mar inviabiliza, no imediato, qualquer negócio que a SAD aveirense possa fazer, nomeadamente transferências de atletas. Em causa, recorde-se, estão cerca de 2,9 milhões de euros que Majid Pishyar não liquidou relativos à constituição da própria Sociedade Anónima Desportiva e pagamento do passivo do clube.
Lutar contra o tempo é tarefa que o Beira-Mar tem sobre os ombros. Os salários em atraso, situação confirmada por Costinha na hora do adeus, caminham para o terceiro mês de existência já no próximo dia 8 de Junho.
A partir desse momento, os jogadores que ainda mantêm vínculo com a SAD aveirense poderão rescindir por justa causa, criando mais dificuldades sobre um emblema que já em meados de Junho terá que apresentar os pressupostos financeiros, junto da Liga Portuguesa de futebol Profissional, na ordem dos 600 mil euros, de modo a inscrever a equipa na II Liga.
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