Em editorial, diz-se esperar que «os nossos políticos e governantes, com o apoio da Troika, tenham a lucidez e a coragem de prosseguir as reformas liberais de que Portugal precisa, para que as empresas se possam desenvolver e criar emprego e para que o País possa de novo crescer e prosperar. Esperamos também que os políticos europeus se libertem dos nacionalismos egoístas e tenham a capacidade de unir esforços, para que a moeda única subsista, para que a coesão europeia se mantenha e se reforce, condição essencial para a paz e o progresso na Europa. Que este período difícil que a Europa está a atravessar abra o caminho à sua mais rápida integração económica e política numa verdadeira Federação Europeia que proporcione melhores condições aos seus cidadãos e que, como grande espaço democrático, à semelhança dos Estados Unidos da América, possa ter um papel relevante no mundo».
Como se explica, «muitas reformas têm ainda de ser feitas, como por exemplo na justiça, para que se torne rápida e eficaz; na administração do Estado, para que os exageradíssimos peso, burocracia, consumos e privilégios desse mesmo Estado e dos monopólios por ele protegidos (como a EDP e outros), que asfixiam os cidadãos e as empresas, sejam drasticamente reduzidos; mas também na organização e no financiamento dos partidos e na forma como os políticos são eleitos, para que sejam mais directa e individualmente responsáveis perante quem os elege».
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