As lágrimas vertidas por Rúben Ribeiro, Nuno Lopes e Dani Abalo pintam, em tons escuros, o derradeiro quadro do Beira-Mar numa temporada que termina na última posição e, em consequência directa, regressa, três anos depois, à Segunda Liga.
Evitar a descida de divisão era uma tarefa hérculea, tremendamente difícil roçando mesmo o impossível, conforme foi vaticinado por alguns. Não bastava “apenas” derrotar um Sporting ferido no seu orgulho, como ainda esperar pela conjugação favorável de outros resultados de Norte a Sul do país.
O Sporting ganhou em oito minutos, o tempo que demorou o primeiro golo de Adrien (21m) e o terceiro da equipa (29m), num bis de Wolfswinkel. Caia com estrondo a pequena esperança que ainda subsistia nas hostes aveirenses.
O desastre que apresentava ser o futebol beiramarense contrastava com a tremenda eficácia do Sporting que ainda antes de se esgotar a primeira meia hora de jogo já tinha garantido os três pontos e, imagine-se, condenava o adversário à descida.
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