O Colectivo de Intervenção na Defesa dos Interesses dos Habitantes da Coutada anunciou ontem que foi suspensa pelo tribunal a Declaração de Utilidade Pública dos terrenos de Aveiro e de Ílhavo para onde está prevista a construção do Parque da Ciência e Inovação (PCI). A suspensão surge na sequência de uma providência cautelar interposta pelos habitantes “directamente afetados” pela construção do PCI, que consideram aquela declaração “ilegal”, disse ontem António Mesquita, presidente do movimento cívico.
Ribau Esteves, presidente da Câmara de Ílhavo, desmente o grupo cívico. Segundo o autarca do PSD, “ainda não há qualquer decisão do tribunal”, até porque ainda nem sequer terminou o prazo legal para a contestação.
O Ministério da Economia e do Emprego, que em Fevereiro autorizou a expropriação de 120 parcelas de terrenos nos concelhos de Aveiro e de Ílhavo para a construção do PCI, a pedido da Parque da Ciência e Inovação S.A., foi notificado da providência cautelar na semana passada, dispondo de dez dias para se pronunciar.
O Diário de Aveiro tentou contactar com o Colectivo para obter esclarecimentos, sem sucesso.
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