A 5 de Abril, os elementos da Junta de Freguesia (JF) de Canedo vão reunir informalmente com os membros da Assembleia de Freguesia (AF) para analisarem o projecto de protocolo entre a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e a autarquia canedense, que estipula compensações para a localidade em função da instalação, no lugar de Sobreda, do novo aterro sanitário da Suldouro, a empresa intermunicipal concessionária dos resíduos sólidos urbanos.
“É um documento aberto; nada está decidido”, proclamou Vítor Marques, o presidente da JF, na AF Extraordinária realizada a pedido dos membros do grupo Independente, do CDS-PP e do PS, para debater o protocolo – entretanto tornado público – entre a Câmara e a Suldouro sobre as mesmas compensações.
O assunto tornou-se polémico, se bem que tudo seja, ainda, condicional, pois o acordo-base entre o Executivo de Alfredo Henriques e a empresa dos resíduos precise, para se tornar efectivo, do visto positivo de Assunção Cristas, a ministra da Agricultura e do Ambiente.
Vítor Marques apresentou o protocolo JF-Câmara, garantindo que o documento tem inscritas contrapartidas para Canedo no valor específico de 5.156.600 euros.
Os fumos de polémica tiveram a ver com o facto de a oposição se ter sentido desrespeitada, nomeadamente por ter sabido do protocolo Câmara-Suldouro pela imprensa local e, ainda, pelo facto de esse documento prever compensações também para outras freguesias.
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