A Marinha revelou ontem que o armador do cargueiro encalhado desde 19 de Janeiro na zona do Muranzel, na Torreira, decidiu proceder à reflutuação do navio. A Grand Island Shipping, proprietário do Merle, adjudicou a operação a duas empresas: a holandesa Mammot Salvage e a Rebonave - Reboque e Assistência Naval, de Setúbal.
De acordo com informações da Marinha, a operação consistirá na “retirada das matérias poluentes e outros resíduos perigosos” e na reflutuação da embarcação, com posterior reboque para porto seguro com recurso a um rebocador oceânico.
A Marinha irá prestar mais esclarecimentos numa conferência de imprensa convocada para amanhã, em Aveiro.
Água na casa
das máquinas
O navio mercante encalhou na manhã de 19 de Janeiro próximo da praia da Torreira, no concelho da Murtosa. O barco, que navegava sem carga, terá ficado desgovernado devido à entrada de água na casa das máquinas, na sequência do temporal que atingiu todo o continente.
O alerta foi dado às 8.27 horas e de imediato foram activados meios aéreos da Força Aérea, não tendo sido empregues meios marítimos devido às condições adversas do mar e do vento forte.
Os seis tripulantes foram evacuados e transferidos pelo INEM para o Hospital de Aveiro, “em situação estável”.
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