O PS é poder em seis municípios. Quantas autarquias acha que o PS pode conquistar em 2013?
O objectivo é vencer o máximo possível de câmaras. A tarefa não é fácil, porque o PSD e o CDS têm uma forte implantação no distrito. Mas o trabalho dos últimos anos vai no sentido de consolidar as nossas estruturas - com Pedro Nuno Santos, o PS passou a ter secções activas em todos os concelhos. Isso é meio caminho para uma implantação mais forte e para reforçar a votação. Pelo contexto actual, pelo facto de o PSD estar a falhar com tudo com o que se comprometeu, o cenário é animador para o PS e o PS estará preparado. Estamos à procura dos melhores candidatos.
Quantas câmaras contam vencer?
Não podemos quantificar dessa maneira. O objectivo é vencer em todos os concelhos, mas há concelhos onde isso será difícil. Uma das apostas é vencer na capital de distrito. Temos condições para isso. Temos um candidato forte e capaz de liderar bem a autarquia, coisa que desde 2005 não tem acontecido com a coligação de direita.
Há alguma hipótese de haver coligações com outras forças partidárias?
O princípio do PS, salvo algumas excepções, é não haver coligações autárquicas. Mas as candidaturas do PS não são fechadas em si mesmo e são abertas à participação de todos. Mas não tem havido manifestação de vontade por parte de outros partidos de se juntarem.
O PS vai candidatar autarcas em fim de ciclo nas suas câmaras a outros municípios?
No distrito de Aveiro não. Aliás, há orientações do PS nessa matéria. A lei é clara: aplica-se à pessoa e não ao território.
Outros partidos poderão candidatar autarcas nessas condições…
O PSD e o CDS mostram que não têm mais pessoas para além das do costume. É um sinal claro da sua falta de quadros.
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