Joaquim Jorge Ferreira garante que o PS de Oliveira de Azeméis fará “tudo” o que estiver ao seu alcance para impedir a concessão - à Indaqua - da gestão da água e saneamento do município.
“O que está a ser assumido é uma farsa”, considerou o candidato à presidência da câmara, à margem da visita da delegação socialista à freguesia de S. Roque.
O também presidente da comissão política concelhia (CPC) do “Partido da rosa” vincou que, segundo os termos do concurso de concessão, [a concessionária] “apenas é obrigada a inscrever no seu plano de investimentos - a seis anos - que manterá a rede existente”.
Acrescentou que nem “o caderno de encargos”, nem “o programa do concurso” obrigam a Indaqua “a expandir” as redes de abastecimento de água e de saneamento básico.
Assim, o candidato fez notar que uma resolução aprovada, de forma unânime, em sede de assembleia municipal, que apontava metas – a atingir em seis anos - de 95 por cento em termos de rede de água e de 90 por cento, em termos de saneamento, não será cumprida.
A respeito da expectativa de Hermínio Loureiro de que será possível encontrar fundos europeus, nomeadamente no âmbito do próximo quadro comunitário de apoio (QCA), para as obras necessárias, Joaquim Jorge Ferreira realça que essa esperança do presidente só reforça a sua certeza da falta de sentido da concessão.
“Se estamos à espera de fundos comunitários, poderia ser a autarquia a assumir as candidaturas e a fazer as redes”, acentuou. Enfatizou que a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis está “a transferir para a empresa privada uma das suas principais fontes de receita”.
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