"Isso é uma especulação totalmente infundada. O governo e o ministério da Educação não estão a discutir qualquer aumento de horário de professores e muito menos de 35 para 40 horas, isso não está em causa. É apenas uma especulação alarmista, como outras", disse o ministro, após uma visita à ATEC - Associação de Formação para a Indústria, em Palmela. Nuno Crato referiu também que o número de professores com horários zero é muito inferior ao que tem sido divulgado.
"Ainda há pouco tempo se falava que havia dezenas de milhares de horários zero, mas não é verdade, existem cerca de 700 e os professores estão a ser utilizados para desenvolver o ensino nas escolas e em outros locais", salientou. O ministro da Educação aproveitou também para refirmar que não vão ser despedidos 50 mil professores, considerando que têm sido levantadas questões que "criam um alarmismo desnecessário às nossas escolas". "Também se falava que iam ser despedidos 50 mil professores, mas é falso, e eu fui o primeiro a desmentir logo a seguir á primeira divulgação do relatório do FMI", referiu. "Não está dentro das preocupações do governo e das medidas que estão a ser discutidas pelo governo e pelo ministério da Educação. Posso dar essa garantia para que as pessoas possam estar tranquilas em relação a isso", acrescentou.
Nuno Crato apontou depois para o futuro e para algumas novidades, como a avaliação no final de todos os ciclos de ensino.
"Temos este ano com novidades, em que pela primeira vez vai haver avaliação afinal em todos os ciclos e está a ser bem recebido. As confederações de pais falaram da importância da avaliação e da maneira cuidada com está a ser feita", concluiu.
|