O indivíduo suspeito de ter regado o próprio irmão com gasolina, ateando, de seguida, fogo, vai ficar a aguardar julgamento em prisão preventiva. A medida de coacção foi conhecida a meio da tarde de ontem, depois do alegado homicida, Carlos Vareta, de 47 anos, ter sido presente ao Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Aveiro. O suspeito está indiciado de três crimes: um crime de homicídio qualificado; um crime de homicídio qualificado, na forma tentada; e um crime de incêndio.
O caso ocorreu na noite da passada segunda-feira, nuns anexos da Rua Afonso Albuquerque, na Gafanha da Nazaré, concelho de Ílhavo. Carlos Vareta dirigiu-se aos anexos que eram habitados por dois irmãos, terá molhado um deles com gasolina e, de seguida, ao que tudo indica, terá ateado chamas a um papel que, alegadamente, arremessou à vítima.
Jorge Vareta, de 44 anos, acabaria por morrer carbonizado dentro dos anexos. Já o outro irmão, António Vareta, assistiu a tudo, mas conseguiu fugir do interior da habitação.
Na origem do assassinato terão estado desavenças familiares. Tal como o Diário de Aveiro publicou na sua edição de ontem, em Março do ano passado, o suspeito teria já espancado Jorge Vareta. Ao que tudo indica, o alegado homicida era temido por toda a família. Segundo relatos recolhidos na altura do crime, no passado sábado, o homicida, supostamente, já teria incendiado o anexo onde residia, próximo do dos irmãos e da casa da mãe.
|