Mário Lavrador, director da Escola Secundária Mário Sacramento, em Aveiro, disse ontem ao deputado socialista Filipe Neto Brandão que a Parque Escolar adiou para “Maio ou Junho”, no final do ano lectivo, o início da segunda fase das obras de requalificação do estabelecimento de ensino. E mesmo assim “sem promessas”, acrescentou o responsável durante a visita de uma delegação socialista à escola.
Há cerca de um mês e meio, o presidente da Parque Escolar, empresa pública encarregada do programa de modernização da rede pública de escolas secundárias e outras afectas ao Ministério da Educação, deslocou-se a Aveiro para se inteirar das obras efectuadas na Escola Mário Sacramento, que serve cerca de 1.100 estudantes, tendo apontado Janeiro como data prevista para o recomeço da empreitada. Esse calendário já foi entretanto revisto e a Parque Escolar estima que a segunda fase da intervenção possa avançar no fim do ano lectivo. Os constrangimentos financeiros do país podem, todavia, inviabilizar a obra, advertiu Mário Lavrador.
Filipe Neto Brandão, acompanhado pelo líder concelhio do PS, Eduardo Feio, ou pela ex-directora regional de educação do centro, Helena Libório, prometeu “confrontar” o ministro da educação com a suspensão da obra a meio e de apelar à conclusão do projecto. “A situação actual é insustentável”, avaliou, falando junto a um bloco de contentores no recreio onde funcionam algumas aulas.
A empreitada, no total avaliada em 18 milhões de euros, arrancou em Junho de 2011 de acordo com um projecto da arquitecta Inês Lobo. Em Setembro passado, a empresa construtora abandonou Aveiro sem ordens para executar a segunda fase da obra. Por fazer estão diversas intervenções consideradas prioritárias pela direcção da escola.
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