É o orçamento “possível” para 2013. Sustentado na chamada “Lei dos Compromissos” e Programa de Apoio à Economia Local (PAEL), a que o município aderiu, o documento camarário foi aprovado por maioria, com abstenção dos vereadores do Vagos Primeiro. Na sua declaração de voto, Mário Martins criticou as prioridades do actual executivo. “Não mostra sinais concretos de querer reduzir de forma substancial as dívidas às Instituições Particulares de Solidariedade Social e associações”, especificou.
Com um valor global de 24.256 mil euros (menos 700 mil euros quando comparado com 2012), o documento prevê maior investimento. A despesa de capital ronda os 13 milhões de euros, depois da “inflexão” que tem vindo a ser feita pelo actual Executivo. Trata-se, segundo o vereador responsável pelo pelouro das Finanças, do “maior valor do orçamento”.
De acordo com Silvério Regalado, do lado da receita consta, ainda, uma verba de 3,5 milhões de euros que o município vai receber, “por força da concretização do PAEL e respectivo plano de apoio financeiro por um período de 14 anos”.
Destaque, ainda, para a comparticipação de fundos comunitários, na ordem dos 5,6 milhões de euros, em resultado da execução de despesa já financiada. “Temos uma série de obras lançadas e em execução física ou financeira, que não foram pagas em 2012”, especificou aquele vereador.
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