Os partido da oposição votaram contra o acordo de pagamento, em dinheiro, de um valor na casa dos 12 milhões de euros à REFER quando havia uma estimativa de 8 milhões em 2001 e um valor de 16 milhões reclamado pela REFER em 2009.

Gonçalo Fonseca, do PS, diz que é uma solução diferente da que tinha sido acordada em 2001 pelo PS. “o PS votou contra este aditamento por considerar que o mesmo contraria o protocolo em vigor e é atentatório dos interesses do Município”.

António Salavessa, do PCP, considera que a solução não aparece suficientemente fundamentada. “Votei contra a proposta da CMA devido à falta absoluta de justificação documentada das alterações de valores deste protocolo relativamente ao protocolo de 2001”.

Nelson Peralta afastou o BE da decisão. Diz que este não é o melhor acordo e pediu a responsabilização de quem assumiu o negócio inicial. “O BE votou contra porque não está demonstrado que seja este o valor da dívida e não aceitamos que o ónus recaia sobre os cidadãos porque há muita dívida que deve ter a devida responsabilização judicial e, eventualmente, financeira”.

Manuel Coimbra, do PSD, defende o acordo de pagamento. Diz que resolve de uma vez por todas o problema. “O PSD votou favoravelmente porque proposta revela mais um trabalho hercúleo que a CMA teve que fazer para fazer face a compromissos assumidos pela Câmara do PS há uns anos e que não foram pagos”.