O ex-ministro das Finanças Eduardo Catroga diz que é perfeitamente natural os gestores de grandes empresas receberem prendas. E não acredita que sejam suscetíveis de se deixarem corromper por isso. O atual presidente do conselho geral de supervisão da EDP esteve em Aveiro como testemunha abonatória de José Penedos, antigo presidente da REN, acusado de corrupção passiva no processo Face Oculta. “Um homem também vale pelas funções que desempenha. Quando era Ministro das Finanças recebia prendas de todas as empresas públicas e quando deixei de ser Ministro deixei de receber prendas. Há que desdramatizar. Quem quer corromper outro nunca usa a via da prenda natalícia”, disse Eduardo Catroga que reconheceu em José Penedos um homem sério e pessoa integra. |