Juntas de Freguesia e dirigentes associativos desejam o programa Polis próximo dos utilizadores da ria e de todos quantos habitam as zonas ribeirinhas. Sugerem planos que estejam atentos aos conhecimentos da população. José Artur, da freguesia de Avanca, espera que os erros do passado não sejam cometidos de novo no processo de desassoreamento: “Quero lembrar que a última drenagem que fizeram na ria, pegaram nas lamas e meteram nas margens. Posso dizer que uma pessoa que pôs areia no quintal foi autuado porque deveria ter mudado a tipologia do terreno para pôr a areia e a seguir pediram-lhe para lá colocar as lamas da ria. Acabou por pagar a contra-ordenação, mas ficou com a lama da ria. Na realidade a legislação e a transcrição de lei temos de deixar para os técnicos, mas quem sofre é quem vive na zona ribeirinha”.
Nas dúvidas levantadas, muitos foram direccionadas para o sal, como “as hipóteses de protecção das salinas, o futuro das mesmas e a sua importância no projecto Polis”.
As perguntas da sessão pública no âmbito do relatório ambiental estão na base do programa “Conversas” desta quarta-feira. Programa resumo com perguntas e respostas na emissão das 19h00. |