Os Sociais Democratas de Ílhavo dizem que a aprovação da Conta de Gerência de 2009 da Câmara Municipal, último ano do anterior mandato, constitui momento de reconhecimento da “importância que esse ano assumiu para o crescimento do Município” e sublinha que as eleições de Outubro passado reconheceu essa importância nas urnas.

Ribau Esteves fez questão de lembrar que é o ano mais fácil para defender a conta de gerência uma vez que os eleitores tiveram oportunidade de fazer a sua avaliação: “O resultado expressivo do acto eleitoral mostra a avaliação positiva dos eleitores ao trabalho que a Câmara desenvolveu no anterior mandato e é, também, um acto de crédito político reiterado no programa que aqueles que se recandidataram apresentaram”.

As obras dos centros escolares, da qualificação do Centro Cultural da Gafanha da Nazaré e da antiga EN 109, a construção da Via de Cintura Nascente a Ílhavo, o Parque de Ciência e Inovação, a constituição da AdRA - Águas da Região de Aveiro e o arranque do Projecto da Regeneração Urbana do Centro Histórico de Ílhavo são elementos centrais de 2009 na leitura dos Sociais Democratas.

Hugo Coelho, da bancada do PSD, diz que a mudança no concelho continua a surgir de forma evidente: “Os munícipes que, entretanto, acolhemos, transformaram Ílhavo num dormitório. E, depois, dependeu da nossa agilidade para transformar esta questão em algo positivo. Isso só se consegue dando qualidade de vida aos residentes no município, sejam ou não naturais de Ílhavo. Aos poucos e poucos temos conseguido isso”.

António Pinho, do PP, concorda que o ano eleitoral acabou por dominar a actividade política em 2009. Junta esse facto à execução do quadro de referência estratégico nacional: “Pretendemos saber se há alguma evolução positiva nesse sentido. Pelo que percebi, as receitas que a Câmara teve eram retroactivos, mas eram referentes a obras anteriores e não às que estavam em curso naquela altura. Claro que é politicamente relevante o facto deste exercício ter coincidido, no seu final, com o acto eleitoral”.

O debate na última sessão da Assembleia Municipal.