Élio diz que golo de calcanhar em Chaves é algo que gosta de tentar.
O golo marcado por Élio, ontem, em Chaves, é já apontado como um dos golos do ano. Toque de calcanhar, longe da baliza, mas certeiro no ...
O golo marcado por Élio, ontem, em Chaves, é já apontado como um dos golos do ano. Toque de calcanhar, longe da baliza, mas certeiro no desvio. O madeirense Élio diz que não foi só uma graça. É um tipo de sorte que costuma tentar. “Nas camadas jovens já marcara ao primeiro poste e nos treinos também. Às vezes fazia muito isto mas os treinadores nem gostam muito. Aqui não podia fazer outra coisa e fui feliz”, explica o avançado.
Élio considera que o empate do Beira-Mar em Chaves não perturba a carreira da equipa na luta pela subida. O marcador do golo dos aveirenses, antigo jogador da equipa transmontana, salienta a capacidade do conjunto para jogar a pensar na vitória. Assumiu esse risco e não venceu mas continua numa posição favorável. “O Beira-Mar joga sempre para ganhar. Saíamos com um ponto mas este é um campo e uma equipa complicada. Sabíamos disso e acho que para quem vê futebol fizemos tudo para ganhar. Há que levantar a cabeça porque o objectivo vai ser alcançado”, disse o atleta.
Élio que foi recebido em Chaves com assobios. O antigo jogador dos transmontanos diz que essa reacção faz parte do futebol e até dá encanto à modalidade. “Futebol para ser vivido tem que ter estas coisas. E quem quer jogar ao mais alto nível tem que se habituar. Fiz o meu jogo e saí de cabeça erguida e sem problemas com os adeptos do Chaves”.