Tanto o Procurador-Geral da República como o Procurador Distrital de Aveiro terão merecido sinal de confiança dos membros do Conselho Superior do Ministério Público que repudiou, ontem, terça-feira, “considerações de índole política” sobre a actuação de todos os magistrados envolvidos no processo Face Oculta. Pinto Monteiro explicou ao conselho a sua intervenção no caso das certidões extraídas do processo Face Oculta, que culminaram no arquivamento das suspeitas de atentado contra o Estado de Direito que recaíam sobre o primeiro-ministro, José Sócrates.
Segundo o JN, o voto de confiança estendeu-se à actuação do magistrado de Aveiro titular do Face Oculta, João Marques Vidal, que defendia a abertura de um inquérito para apurar a eventual responsabilidade criminal do primeiro-ministro na tentativa de compra e controlo da TVI pela PT. |