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01-03-2010

Marques Pereira preocupado com a sustentabilidade financeira do Aveirense.


Marques Pereira, deputado do PS na Assembleia Municipal de Aveiro, questionou o actual executivo sobre o futuro do Teatro Aveirense e as ...

Marques Pereira, deputado do PS na Assembleia Municipal de Aveiro, questionou o actual executivo sobre o futuro do Teatro Aveirense e as escolhas feitas para a direcção deste espaço municipal. O deputado socialista mostra-se preocupado com a missão do Aveirense, sobretudo numa altura de contenção financeira. Não quis pôr em causa as capacidades do actual director, Pedro Jordão, mas chamou a atenção para o facto da sua experiência anterior ter incidido em projectos “mais alternativos”. Lembrou que a missão de um teatro municipal é mais abrangente e que é preciso ter em atenção a programação.

“No que respeita à programação, ela deverá espelhar, com clareza, a estratégia da sua direcção artística. Neste momento, assiste-se a uma programação, diria, mais alternativa, em relação a um passado recente. O próprio formato comunicacional também aponta nesse sentido, dirigindo-se preferencialmente a públicos mais específicos. Os ciclos de cinema, o teatro, a dança, os espectáculos de música, não são sucessos de bilheteira. Provavelmente, o objectivo primeiro nem será esse”, disse o deputado municipal.

Marques Pereira mostra-se ainda preocupado com a sustentabilidade financeira. Considera que uma programação alternativa não é “coerente” com as dificuldades que o teatro atravessa neste momento.“O que verdadeiramente está em causa é política cultural que se quer para o Teatro e a mensagem que o próprio transmite. Importava conhecermos com detalhe qual a estratégia, porque ela afigura-se-nos incoerente”, acrescentou.

Marques Pereira considera ainda que “a uma programação alternativa está associada, no imediato, uma curta receita de bilheteira. Quer dizer, que suportar uma política cultural que dê palco a novas tendências, a novos artistas, que não teriam oportunidades num circuito mais comercial, implica um custo significativamente mais elevado. Educar novos públicos demora, como está provado, muito tempo. São conhecidas as dificuldades financeiras do TA. A falta de investimento, por exemplo, ao nível do equipamento ilustra bem a dificuldades de gestão diárias com que se depara o teatro”.

A vereadora da cultura, Maria da Luz Nolasco, que no mandato anterior ocupou as funções de directora do Aveirense, pediu confiança no novo director. Reconheceu que os tempos não são fáceis, mas disse acreditar que o Teatro Aveirense irá conseguir reagir. Quanto às dificuldades financeiras, explicou que foi feito um acordo com a câmara municipal para a transferência do 512 mil euros previstos no contrato.

“Dos 512 mil euros que são, no fundo, os gastos daquela casa, vamos dividir em tranches iguais ao longo dos quatro anos. Podem criar congestionamentos ao nível de tesouraria, porque os gastos foram incorridos, mas não foram pagos. No entanto, é uma solução mais correcta e o Teatro está também a fazer a sua gestão para acautelar esta situação”, explicou a vereadora da Cultura.

O Teatro Aveirense que dominou a última sessão da Assembleia Municipal de Aveiro.


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