O fundador do Movimento 1922 acredita que a SAD pode ser um modelo de futuro para o Beira-Mar se a gestão deixar para trás erros antigos habituais na gestão do futebol no seio do movimentos associativo. Nuno Quintaneiro espera que a separação do futebol profissional da estrutura do clube permita dar mais equilíbrio ao Beira-Mar sem colocar em causa a sobrevivência das modalidades amadoras. “Quando pensamos no modelo de futuro, parece-me que faz sentido, nesta volatilidade, que o risco corra por conta de terceiros que têm interesse económico numa industria empresarial com modelos próprios, do que continuar a correr no modelo associativo que põe em causa o modelo social. Hoje temos tudo em causa”, disse Quintaneiro em declarações ao programa “Segunda Parte”.

Sobre possíveis investidores na SAD, Quintaneiro diz que há diferentes públicos. Sócios, empresas locais, empresas de direitos televisivos, empresas de agenciamento de jogadores e outras instituições poderão ser chamadas a participar. Deixa uma crítica à Câmara de Aveiro por antever afastamento deste processo e diz que falar da SAD é também começar a perceber quais os interessados. “Curiosamente e não posso deixar de o dizer, na maioria dos clubes transformados em SAD, as sociedades têm como parceira a Câmara local. Duvido que isso aconteça em Aveiro porque Aveiro vive à parte do resto do mundo. Tenho dúvidas que a CMA se associe a este projecto”, afirma Nuno Quintaneiro em declarações com suporte vídeo.