O Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré admite que a solução para o futuro da Casa Gafanhoa passa pelo apoio da autarquia na colocação de um funcionário na casa que permita abertura permanente. A Casa Gafanhoa foi inaugurada a 11 de Novembro de 2000. Celebra hoje 9 anos de actividade como pólo do Museu Marítimo de Ílhavo. Trata-se de um edifício que foi adquirido pela Câmara de Ílhavo e entregue à administração do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré que, por sua vez, não conseguiu integrar no seu quadro o funcionário dedicado à Casa. Alfredo Ferreira da Silva diz que só com a obra de conclusão do projecto, com recepção e sala de exposições, será possível lançar a Casa Gafanhoa para uma actividade permanente. “A situação só se poderia resolver com pessoal dentro do quadro da Câmara Municipal. Não temos rendimentos que nos dêem possibilidade de pagar o ordenado a uma funcionária. Tem outra fase que não arrancou que poderá ter uma pessoa com recepção e sala de exposições”, adianta Alfredo Ferreira da Silva.
A Casa Gafanhoa é um pólo museológico do Museu Marítimo de Ílhavo. Trata-se de um edifício do princípio do século XX, que reflecte a vida de um lavrador abastado desta região. Alfredo Ferreira da Silva explica que a Casa tem cumprido a sua função ainda que dependa da marcação das visitas para mostrar às novas gerações o estilo de vida dos antepassados. “Para demonstrar, em especial, o que era uma casa relacionada com o início da Gafanha. Era uma casa de gente remediada ou rica mas deixa sempre uma imagem”, afirma Alfredo Ferreira da Silva. |