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11-11-2009

José Vaz acusa Ribau Esteves de ser mestre em fazer campanha com base em obras.


O vereador do Partido Socialista na Câmara Municipal de Ílhavo acusa Ribau Esteves, presidente da autarquia, de fazer campanha com base ...

O vereador do Partido Socialista na Câmara Municipal de Ílhavo acusa Ribau Esteves, presidente da autarquia, de fazer campanha com base em obras. Diz que o PSD escolheu as datas mais próximas das eleições para, por exemplo, inaugurar o mercado da Costa Nova, ou para assinar o protocolo para a construção. José Vaz diz mesmo que o “PSD é mestre neste tipo de estratégia”. “As acções da Câmara foram todas direccionadas para as questões eleitorais. Não é por acaso que o Mercado da Costa Nova surge no mês das eleições e nem é por acaso que se compra um terreno em frente à igreja da Gafanha da Encarnação para se fazer um parque de estacionamento. Nada disto é por acaso e aí Ribau Esteves é mestre. Eu não posso dizer que o presidente não fez obra, mas, como político, teria de dizer o que essas obras implicaram, como o aumento da dívida de 32 milhões de euros no final de 2008. Mas o que interessa é realmente a obra e o PSD é mestre em mostrar obras nos últimos meses antes das eleições”, afirma o vereador do PS.

Paulo Costa, vereador do PSD na Câmara de Ílhavo, refuta as críticas feitas por José Vaz. Lembra que se muitos dos processos só avançaram este ano foi por culpa do Governo socialista: “As grandes obras do anterior mandato, o Centro Cultural de Ílhavo e o Jardim Oudinot, não aconteceram no último ano, mas sim há dois anos. E só foi nessa altura porque apenas ficaram prontas nessa data. Em questão ao protocolo da GNR e do tribunal, era bom que os tivéssemos conseguido assinar há três ou quatro anos atrás. Mas, o Governo PS, depois de já termos assinado o acordo com o tribunal, veio com uma teoria diferente. Andámos estes anos todos a chatear o Governo para conseguirmos ter um quartel da GNR e um tribunal novos. E foi nesta altura porque o Governo assim o quis. Se o Governo tivesse posto o dinheiro do QREN nas mãos das pessoas, das empresas e das câmaras mais cedo, havia já um conjunto de obras feitas”.

Troca de argumentos na última edição do programa Discurso Directo.


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