Namércio Cunha está obrigado a pagar uma caução de 25 mil euros, proibido de se ausentar para o estrangeiro sem conhecimento do Tribunal e proibido de contactar com os restantes arguidos do caso Face Oculta. A decisão sobre as medidas de coacção do Tribunal de Instrução Criminal de Aveiro foi conhecida hoje de manhã depois da audição ao arguido ter sido concluída ontem à noite. Namércio Cunha é considerado “braço direito” do principal arguido do processo, Manuel José Godinho, e de ser interlocutor no contacto com a empresa Redes Energéticas Nacionais.
Desde o início dos interrogatórios judiciais relativos ao processo Face Oculta, no dia 30 de Outubro, um arguido foi colocado em prisão preventiva (o empresário Manuel José Godinho), três outros foram suspensos de funções (Manuel Guiomar e José Lopes Valentim, da Refer-Rede Ferroviária Nacional, e Mário Pinho, funcionário da Repartição de Finanças de São João da Madeira) e um está sujeito ao pagamento de caução (Namércio Cunha). |