O vereador do desporto da Câmara Municipal de Aveiro, que se despede de funções no sábado, e ex-dirigente do Beira-Mar, diz não entender que se questione os investimentos da Empresa Estádio Municipal de Aveiro e, em simultâneo, ver que ninguém se preocupa com o investimento no Teatro Aveirense que tem encargos anuais superiores.
Caetano Alves defende o estádio como um equipamento estruturante e de futuro: “Eu nunca vi ninguém discutir porque é que existe um contrato de programas com o Teatro Aveirense de 440 mil euros. A Câmara Municipal de Aveiro tem de dar todos os meses 40 mil euros ao TA e não dá ao estádio os mesmos 40 mil. Se a Câmara desse à EMA 440 mil euros por ano, a EMA não qualquer problema de gestão”.
Caetano Alves vê futuro para o Beira-Mar no futebol profissional e diz que Aveiro deve ter condições para ter equipas de futebol, andebol e basquetebol ao mais alto nível. No caso do Beira-Mar recorda que, enquanto dirigente, viu serem criticadas as suas apostas na constituição de uma SAD para o futebol e na parceria com os espanhóis da Inverfutbol. Diz que agora está à espera das soluções daqueles que criticaram as suas opções enquanto dirigente: “Passados dois anos, defendi que deveríamos criar uma SAD para o futebol. Em 2006, a contratualização de uma exploração autónoma de futebol, através de uma empresa espanhola. Nas duas situações fui contestado. Agora estou para ver o que os sócios vão dizer para se fazer ao clube e que solução vão arranjar”.
Caetano Alves é o convidado desta semana do programa “Conversas”, para ouvir hoje às 19 horas. |