O ex-dirigente do Beira-Mar, Mano Nunes, continua esta semana a ser interrogado no Juízo de Instrução Criminal de Aveiro, no âmbito do processo do negócio das piscinas, compradas pelo Beira-Mar à Câmara, quando liderava a comissão administrativa do clube, identificado e notificado a semana passada pela Polícia Judiciária para se apresentar às autoridades e aplicação de medidas de coação, indiciado pelo crime de “burla qualificada”.
Arguido no processo, “na sequência da celebração de um contrato de aquisição de compra e venda de um terreno (em Julho de 2009)” segundo a PJ, onde se encontravam as piscinas do clube. Segundo a PJ, Mano Nunes usou um “artifício fraudulento e, ter-se-á apropriado ilicitamente de cerca de um milhão de euros, correspondente ao preço do mencionado terreno”.
Mano Nunes, que se encontra com Termo de Identidade e Residência, fez uma excepção no dia anterior a ser ouvido no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) e no Juízo de Instrução Criminal, na passada sexta-feira. Sem outra declaração aos jornalistas, optou por escrever na rede social Facebook que está “de consciência tranquila” e contraria a versão da PJ. “Não beneficiei absolutamente nada com esse negócio”, escreveu.
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