O ex-responsável do Centro Distrital de Operação e Socorro, antigo membro dos Bombeiros Velhos de Aveiro, admite que é difícil concretizar uma fusão de corporações de bombeiros em Aveiro. António Machado lembra que há uma tradição centenária e que essa mudança, a existir, tem que ser bem pensada. Por agora, são corporações que têm resistido mesmo em tempo de crise.
“Têm aguentado e Aveiro tem tradição muito grande de eficácia. Essa fusão pôs-se mais na ordem do dia em Espinho com duas corporações a 50 metros uma da outra. A Câmara estava interessada e disponibilizava terreno. Isso parece que está a andar. Aqui em Aveiro há um peso histórico e tradições. O estudo tem que ser feito com pinças, devagarinho, mas admito que no futuro isso possa vir a acontecer e possa começar a trabalhar-se nesse sentido mas tem que ser um estudo feito com pinças”.
No campo da operacionalidade, admite que é adepto de um espaço centralizado e pequenas estruturas desconcentradas em pontos estratégicos do Município.
“Sou adepto de um quartel central e várias estações, com dois ou três carros, em sítios estratégicos. Penso que esse será, amanhã, o futuro. Estou a falar num corpo de bombeiros profissionais apoiados por voluntários. Talvez 30 profissionais e uma centena de voluntários. É fundamental não perder isso”. |