Carlos Santos diz que continua aberta a porta da Transdev para os 17 trabalhadores da Move Aveiro que não ainda não chegaram a acordo para mudar para o operador privado de transporte público que há pouco mais de um mês assumiu alguns linhas de transporte em Aveiro.

A empresa prescinde do período experimental, mas paga menos e tem horário de trabalho mais alargado. Carlos Santos, vice-presidente da Câmara de Aveiro, admite que há contactos entre as empresas e que o diálogo continua em aberto não só para monitorizar a operação mas também para tratar das questões laborais.

"Já reunimos duas vezes com Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local. A última reunião foi na passada terça-feira. A ideia é tratarmos das questões dos trabalhadores, especialmente dos trabalhadores que agora estão sem atividade. Estamos a falar de agentes únicos, 17 motoristas. Estamos a ver se arranjamos uma solução para eles. O sindicato está envolvido nessa tarefa e nós estamos a aguardar. Curiosamente fizemos uma reunião entre a Move Aveiro, a Transdev e o STAL para que a Transdev desse a conhecer as condições de que os seus motoristas usufruem, para tentar ver se é possível enquadrarmos estes 17 trabalhadores, que se encontram disponíveis".

A resposta do vice-presidente da Câmara de Aveiro surgiu na sequência das questões levantadas pelo vereador do PS, João Sousa, que pretendia saber em que pé estavam as negociações.

"O desenvolvimento da operação está em curso. Fará dois meses no próximo dia 1 de dezembro e é, unicamente, nossa intenção que quando fizer dois meses ter uma reunião com o Conselho de Administração da Move Aveiro e com o Sindicato, para obter esclarecimentos sobre o desenvolvimento do processo e de fazer, de alguma maneira, uma comparação das duas posições, quer do Conselho de Administração da Move Aveiro face à evolução do processo, quer em relação ao próprio Sindicato relativamente à forma como o processo está a desenvolver-se, por forma a fazermos uma ideia e confrontarmos a nossa ideia em relação ao que está no terreno".